20.4.06

Qualidade do Ar

Portugal ocupa o 11º lugar entre 133 países no índice de performance ambiental, com nota positiva para a saúde ambiental e os recursos hídricos. Mas se a avaliação fosse só em relação à qualidade do ar, o País chumbava Portugal tem o ar com pior qualidade entre os países da União Europeia. Este é um dos dados que constam do ïndice de Performance Ambiental, que classifica o desempenho de cada país nesta área, elaborado pelas universidades de Yale e Columbia (Estados Unidos), Comissão Europeia e Fórum Económico Mundial e que será apresentado na reunião anual desta instituição, que se realiza a partir desta quarta-feira em Davos, Suiça. O documento analisa 16 indicadores e seis parâmetros básicos - qualidade do ar, recursos hídricos (quantidade e qualidade da água), saúde ambiental, produção de recursos naturais, biodiversidade e energia sustentável - em 133 países, classificando o comportamento ambiental de cada um numa escala máxima de 100 pontos. No cômputo geral, Portugal posiciona-se no 11º lugar, obtendo 82,9 pontos, subindo para 10 entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e para 8 num grupo de 23 países desenvolvidos. O melhor comportamento chega da Nova Zelândia (com 88 pontos), seguida da Suécia (87,8), sendo o Níger (25,7 pontos) e o Chade (30,5) os pior classificados. O melhor desempenho de Portugal regista-se ao nível da saúde ambiental - onde ocupa o 17º lugar no total -, sendo lançado para a 83 posição quando o parâmetro é a qualidade do ar. Aqui, Portugal aparece como o último da União Europeia e entre os três últimos no grupo de 23 países - 20 comunitários mais a Suíça, Noruega e Islândia -, com uma classificação (50,1 pontos) bastante inferior a países mais desenvolvidos e também mais poluídos. Nota máxima é dada ao acesso da totalidade da população à água potável e ao saneamento básico (segundo o estudo), mas a biodiversidade e habitats arrasta o país para o meio da tabela, sendo um dos parâmetros básicos mais fraco em Portugal. A classificação mais baixa surge no entanto ao nível da protecção da natureza (11,7 em 100 pontos), seguida do pouco uso de energias renováveis (16,4), pesca excessiva (16,7) e concentrações de ozono (17,2), sendo mesmo o país com os níveis mais elevados. in "visaoonline.pt"

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